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Crime
José Rodrigo Bandura, de 40 anos, passou por audiência de custódia, na tarde de sexta-feira, 6, no Fórum de Maringá. A justiça converteu a prisão dele em flagrante por prisão preventiva, ou seja, o suspeito permanecerá detido e por tempo indeterminado. Com uma postura diferente daquela de quando foi preso, atribuindo a própria vítima a culpa do que havia acontecido, José Rodrigo mudou a versão e confessou crime.
Contido e com a expressão de preocupação ele disse ao juiz: “Estou arrependido do fundo da minha alma”. O homem chegou a esboçar um certo desespero, tapando o rosto com as mãos, quando foi anunciada a decisão pela manutenção de sua prisão.
José Rodrigo foi preso na última quarta-feira, 5, depois de atear fogo no corpo da esposa durante uma discussão na residência do casal, no Jardim Oriental, em Maringá. No primeiro momento, ele negou o crime alegando que a mulher havia atentado contra a própria vida, se incendiando sozinha, ao descobrir uma traição dele.
A vítima teve queimaduras em cerca de 30% do corpo, com ferimentos, principalmente, na região da cabeça, no rosto e no tórax. Ela precisou ser entubada ainda no local, por conta da gravidade, mas antes disso conversou com os policiais militares e disse que o companheiro tinha tentado mata-la. Além disso, imagens de uma câmera de segurança desmentiram José Rodrigo.
A gravação mostra quando ele joga algo na cabeça da mulher e na sequência acende o fogo que rapidamente se espelhou pelo corpo vítima. As imagens mostram ainda que, com dificuldade, ela consegue chegar até a piscina onde apaga as chamas.
“Encontramos ela no banheiro. Tinha cabelo dela em vários lugares da casa, dando a entender que eles foram caindo conforme ia queimado”, disse à delegada, a Policial Militar que atendeu a ocorrência.
Nos registros da polícia foi identificado um boletim de ocorrência por violência doméstica, que a vítima já havia registrado contra José Rodrigo, no ano de 2024.
Em vídeo enviado à imprensa, o advogado de defesa de José Rodrigo, Marcelo Jacomossi, afirmou que teve acesso aos autos na sexta-feira, 6, e que trabalha em algumas diligências a fim de esclarecer e auxiliar a autoridade policial na apuração do ocorrido. “É preciso entender o contexto fático, seus desdobramentos e se realmente nosso representado ateou ou não fogo na vítima. Enfim, entender toda a dinâmica. Neste momento, a defesa busca evitar conclusões precipitadas”, disse.
A mulher, de 46 anos, permanece internada em coma, na UTI do Hospital Universitário de Maringá, a espera de uma vaga em um dos hospitais de queimados do Paraná. Ela poderá ser transferida para Londrina ou Curitiba. De acordo com a equipe médica, ela está respirando com a ajuda de aparelhos e o estado de saúde ainda é bastante grave.
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