Defesa Civil faz apela aos caminhoneiros para manter serviços de saúde e segurança
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O Assunto é Política

Defesa Civil faz apela aos caminhoneiros para manter serviços de saúde e segurança

O Assunto é Política por Diniz Neto em 25/05/2018 - 09:59

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TEMPO Faltam 135 dias para as eleições, no dia 7 de outubro, primeiro turno.

 

DEFESA CIVIL E SECRETARIAS DA SAÚDE E DE SEGURANÇA

Aconteceu ontem uma reunião da Defesa Civil com os líderes do movimento dos caminhoneiros. Houve a participação de representantes dos setores de saúde e segurança.

O pedido foi para que os caminhoneiros deixem passar caminhões identificados com o adesivo da Defesa Civil.

Estarão identificados caminhões com cargas vivas, transportando ração para animais, remédios e equipamentos de saúde, combustível para ambulâncias e polícia civil e militar do Paraná.

O pedido de apoio à Defesa Civil foi gravado pelos caminhoneiros líderes do movimento.

O objetivo é garantir segurança, atendimentos de urgência e emergência na saúde e das forças policiais.

 

VAGAS NAS CRECHES: PROBLEMA SEM SOLUÇÃO A VISTA

Ontem a secretária de Educação de Maringá, Valkíria Trindade, esteve na sessão da Câmara Municipal. Ela falou aos vereadores.

Uma das suas afirmações foi que a fila por vagas nas creches não vai acabar. O motivo é a impossibilidade de realizar contratações, em razão do limite de gastos com a folha de pagamento.

Havia uma grande expectativa com relação ao atendimento a todas as crianças, no Centros de Educação Infantil. Mas hoje, com um ano e cinco meses de administração, realmente não há motivos para acreditar que este problema será resolvido.

Para zerar a filha, havia um planejamento de investir 15% dos recursos da Educação em obras, a cada ano. Com as obras e as contratações de pessoal, seria possível zerar a fila. O plano era zerar em 2019.

No ano passado os investimentos em educação caíram para 4,6%, contra os 15% dos anos anteriores. Para este ano, no orçamento, a previsão é de investir 6,6% do orçamento da educação em obras. Além de pouco, se concluídas mais salas de aula, a administração não poderá contratar.

Uma coisa importante: Os riscos de comprometer a capacidade de contratação de servidores foram tornados públicos, muitas vezes, inclusive durante as campanhas salariais dos servidores.

Este é hoje um dos principais problemas de gestão em Maringá, de difícil solução a curto prazo. Uma das soluções com efeitos mais rápido é o aumento de impostos municipais, como o IPTU, por exemplo. É preciso acompanhar com atenção as propostas da administração para resolver os problemas da cidade.

Os números das creches são os seguintes:

Final de 2017, 4.035 na fila de espera. Foram feitas 2.990 matrículas novas em 2018.

Se inscreveram mais 1.737 crianças com cadastros novos.

Em número da Secretaria de Educação, cerca de 3.300 crianças estão na fila do infantil 1, 2 e 3.

 

SALAS VAZIAS

Como havia obras em andamento para construção e ampliação de Centros de Educação Civil, algumas delas foram concluídas. Hoje Maringá tem salas de aulas em CMEIS sem utilização.

Um dos centros com espaço ocioso, segundo informações, é o Centro Municipal de Educação Infantil Maria Luiza Sandri Meneguetti, na zona 7. Foi inaugurado em novembro de 2015.

Mesmo com estes espaços e salas de aula, a administração admite agora, não será possível a contratação de professoras e cuidadoras para atender mais crianças.

 

CONTRATAÇÕES QUE PODERIAM TER ACONTECIDO

Em novembro de 2016 o prefeito Roberto Pupin e a administração anunciaram a contratação de 731 servidores, sendo 468 para ocupar novas vagas e 263 para substituir servidores que se aposentaram ou pediram exoneração.

Para Pupin, a convocação dos aprovados nos concursos era uma necessidade, pois haviam sido construídas duas novas escolas e três centros de educação infantil, além da ampliação de 15 CMEIs e 12 novas escolas.

Houve um pedido forma do prefeito eleito, Ulisses Maia, para que as contratações não fossem feitas, pois isso afetaria a folha de pagamento. Houve até um pedido ao Ministério Público, que também recomendou à administração que mão realizasse as contratações.

Pelas contas e pelo planejamento, com estas contratações, poderiam ser atendidas mais 2.000 a 2.500 crianças. Era um grande passo para zerar a fila das creches. Mas as contratações não foram realizadas.

 

CAMINHONEIROS

Continua a paralisação dos caminhoneiros.

Se percebe em Maringá e em muitas outras cidades, um apoio forte de muitos setores.

Os efeitos no abastecimento são evidentes já. Falta gasolina. Álcool ainda se encontra e diesel também.

Nos supermercados, frutas e verduras têm a oferta reduzida e preços mais altos. 

Parece que incrível que o governo e o congresso nacional não tenham conseguido ainda uma proposta capaz de conciliar os caminhoneiros.

Quando se houve as primeiras medidas propostas fica a sensação de que o governo não está consciente do momento nacional.

 

Projeções: diversos setores aderiram a manifestação. Agricultores, por exemplo.

Arrisco dizer que a revolta dos agricultores e produtores rurais é até maior do que a dos caminhoneiros.

Difícil demais produzir, exige sacríficos e investimentos de toda a ordem, com preços baixos, lucratividade muito pequena.

E outros setores também.

Cada dia que passa, com certeza, se ampliarão as demandas ao governo.

Quando olhamos para o governo dá a impressão de ver um time que está perdendo o jogo em campo, mas não consegue atacar e fica trocando passes longe da área do adversário.

Ontem líderes de bancadas estavam votando para Brasília, convocados ao debate sobre a situação do país. Não se aperceberam da gravidade do momento?

Na quarta-feira, um deputado de Santa Catarina interrompeu a reunião da Comissão de Tributação e Finanças e perguntou aos colegas o que eles estavam fazendo lá.

O deputado cobrava uma ação coletiva e concentrada do Congresso no debate e estudos para soluções da greve dos caminhoneiros.

 

IDEB

Os vereadores aprovaram por unanimidade o projeto de lei 14.219/2017, dos vereadores Jean Marques (PV) e Homero Marquese (PROS), sobre placas com o IDEB nas escolas públicas.

Pelo projeto, as escolas e a Secretaria Municipal de Educação terão que colocar placas informando as notas do IDEB, de cada escola.

Em 2011 o deputado federal Edmar Arruda, no seu primeiro mandato, apresentou o projeto de lei n° 1.536, com o mesmo objetivo.

O projeto, que teve repercussão nacional, recebeu o apoio dos jornais Folha de São Paulo, O Globo, O Estado de São Paulo, Zero Hora e Diário Catarinense, além da Revista Veja e de educadores e especialistas da área da educação.

O projeto, apesar dos apoios e de ser de fato transparente e motivador, até hoje não chegou à ordem do dia da Câmara dos Deputados.

 

SÃO JORGE DO IVAÍ

O município receberá a governadora hoje, sexta-feira, 25, às 17 horas.
Na reunião que será realizada lá os prefeitos da região assinarão convênios com o governo do Estado.

Na reunião também haverá um momento dedicado a José Luiz Bovo, que foi prefeito de São Jorge do Ivaí por três mandatos. Filho do prefeito João Bovo, até hoje uma referência de popularidade, pai do atual prefeito André Luis, que já está no seu segundo mandato, Bovo assumiu em maio a Secretaria da Fazenda do Estado do Paraná.

 

 

CRIMINALIZAÇÃO NA POLÍTICA Este será o tema da III Conferência de Direito Eleitoral da OAB, segunda, 28 de maio, a partir das 19 horas, no auditório Dona Etelvina, no Unicesumar. Inscrições:  www.oabmaringa.com.br.

O debate será sobre a “A Criminalização da Política”, com os convidados Joe

TRE Também participará do evento Luiz Taro Oyama, desembargador presidente do Tribunal Regional Eleitoral do Paraná. Inscrições no site da OAB – www.oabmaringa.com.br

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