Imagem ilustrativa/Pixabay/domínio público

Na história dos contágios da história humana o desconhecimento de como tratar as doenças nos colocou em condição de desvantagem. Associamos muitas vezes a doença ao castigo divino, o medo construiu alucinações sobre a lógica de tantas contaminações. Descobrir um pecado, comportamento condenáveis, sinais no corpo que justificassem a doença em determinadas pessoas.

O fim do mundo foi relatado por escritos do Século XIV durante a peste negra, ou a chamada peste bubônica. Bulbos que se formavam nas axilas e na virilha deram nome a doença. Transmitida por uma pulga alojada no pelo de ratos. Em mundo de pouca higiene pública, falta de esgoto, e com muitos ratos e insetos, a condenação foi geral. Na proporção da diferença, os limites medievais se comparam a falta de responsabilidade de hoje em relação a higiene que propaga a dengue.

Alguns associam o vírus a teoria da conspiração. Pregam que a propagação da doença é uma estratégia de contaminação mundial para obter interesses econômicos ou militares de dominação do mundo. Propagar a morte para depois vender a vida. Estes fantasmas também se pronunciam de divulgar a ideia de que existem pessoas contaminadas e que estariam escondidas porque o Ministério da Saúde não quer causar alarme. 

A responsabilidade conta. E a ação de cuidar da higiene é fundamental. As medidas de prevenção acabam por ser a melhor resposta para a propagação de doenças. Quanto a isso não há novidade. Associado ao conhecimento científico, às ações pessoas tem papel decisivo para combatemos moléstias e não sermos molestados. 

Não vivemos mais tempos de fantasias e delírios. Temos que ter ciência e consciência do papel que cada um exerce no combate aos problemas de saúde pública. O Estado deve agir de forma inteligente, ser responsável no que lhe compete. Mas a ação das pessoas é o crucial para a eficiência de qualquer medida.

 

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